sexta-feira, 23 de julho de 2010

RTM, RTM LIGHT & PRESTO VÁCUO

Prensagem a Vácuo, ou Presto Vácuo:

É um processo muito simples e bastante utilizado para a fabricação de peças em compósitos, que necessitam de acabamento nas duas faces, podendo ser chamados de prensagem a vácuo ou presto vácuo.  É bom lembrar que este processo não substitui o processo de RTM CONVENCIONAL ou RTM LIGHT.

A fabricação da peça requer o uso do fio roving picado (fibra de vidro/aramida e/ou carbono), mais a adição de resina (poliéster) e catalisador.

Este processo é ideal para a fabricação de peças em compósitos de pequeno porte, baixo volume de produção e baixo custo de investimento.


O processo de prensagem a vácuo necessita de moldes “macho e fêmea ou molde e contramolde.


Foi a partir deste processo que surgiu o RTM LIGHT, ou seja transferir a resina para o molde, com auxílio de máquina injetora de resina, assistido por vácuo.

terça-feira, 20 de julho de 2010

RTM e RTM LIGHT

Caros leitores, antes de começar a falar sobre o processo de RTM LIGHT é importante comentar sobre o RTM CONVENCIONAL que foi a base deste processo.

RTM convencional começou nos anos 60 e seus principais objetivos eram: 
  • Acabamento Integral
  • Redução de MO
  • Repetibilidade do Processo
  • Maior Produção x Hand lay Up
  • Redução de VOC’s 


Processo Mais Limpo



As vantagens e desvantagens do RTM CONVENCIONAL na aquela época.

Vantagens do RTM
Desvantagem do RTM
Peças com duas Faces Lisas
Automatização dos Custos
Peças com Insertos e Dispositivos
Limitação no Dimensional
Redução de Perdas
Mão de Obra Qualificada
Baixa Porosidade
Pressão de trabalho de até 5 bar
Controle de Processo
Manuseio do Molde
Escala de Produção e Controle do Dimensional da peça.
Dificuldade de Prever o Fluxo da Resina.

RTM LIGHT

O processo de RTM Light é a evolução do RTM convencional. Este processo utiliza molde fechado com injeção de resina a baixa pressão (abaixo de 1 ATM) + reforço de fibra de vidro + insertos ou postiços.
RTM Light é um processo que utiliza resina de baixa viscosidade não tixotrópica, molde fechado com auxílio de vácuo, mantas com núcleos de polipropileno ou fio continuo com espessura pré-definida de acordo com designer e é um processo limpo com baixa emissão VOC’s.
As peças apresentam alta performance, resistência e acabamento liso nas duas superfícies são muito utilizados nas indústrias automotiva, naval, fabricação de peças técnicas que exige alto grau de qualidade com baixo custo de investimento. 
           
            RTM = (Resin Transfer Molding).

            RTM LIGHT = (Resin Transfer Molding) + Vácuo. 

 Foto da internet
RTM Light vs RTM Convencional

RTM LIGHT
RTM
Molde Leve
Molde Robusto
Investimento Baixo
Investimento Alto
Baixa Pressão
Alta Pressão
Maior Volume de Produção
Menor Volume de Produção
Fácil Implementação

  RTM LIGHT - Molde 


FABRICAÇÃO DA PEÇA


 PEÇA NO MOLDE


CONEXÕES E DISPOSITIVOS

Imagens cedidas gentilmente pela FIBERMAQ
DICAS IMPORTANTES 
RECOMENDADO
NÃO RECOMENDADO
Vácuo de acordo com a peça
Peça com espessura >;2 mm
Peça <;2 mm de espessura
Reforço com núcleo de PP
Excesso de reforço e resina
Reforço com fio continuo
Vácuo muito forte
Desmoldante semi – permanente
Resina tixotropica
Extratores e Postiços
Cargas minerais
Resina com baixa viscosidade




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domingo, 11 de julho de 2010

Desmoldantes para Fiberglass

OBJETIVO:

Definir qual agente desmoldante pode ser utilizado, analisando as características de aplicações.

CERA e PVA

Antigamente a cera era muito utilizada como agente demoldante na fabricação de peças laminadas em fiberglass, mas, logo em seguida surgiu o álcool polivinilico sendo um ótimo desmoldante para moldes em madeira e gesso, este agente desmoldante formava uma película plástica que evitava o contato do laminado com o molde.
Hoje com a evolução em produtos agente desmoldantes a cera só é utilizada nas bordas do laminado em aba de corte devido o constante atrito de ferramentas metálicas para corte e por ser de baixo custo podendo ser aplicada toda vez que é cortada a rebarba da peça.

VANTAGENS DA CERA

1. Baixo custo, não precisa muito investimento para utilizar.
2. Fácil aplicação
3. Pode ser utilizada em molde de poliéster, madeira, gesso e etc.
4. É utilizado em pouca escala de produção.

DESVANTAGENS

1. Precisa ser removido o excesso do molde em toda aplicação.
2. Tiragem de 3 peças do molde talvez 5 peças quando o molde estiver amaciado.
3. Deixa o molde sem brilho.
4. Requer 2 pessoas no mínimo para aplicação.
5. Apartir de 15 peças precisa ser removido o excesso de cera que fica no molde.
6. Não pode ser utilizada como agente desmoldante onde espera – se altos volumes de produção.
7. Precisa de equipamentos auxiliares na sua utilização tais como, Maquina de polimento para remover o excesso.
8. Não é recomendado para processo fechado.

PVA

O agente desmoldante PVA é um álcool polivinico que é utilizado para evitar o contato da resina com o molde, formando uma película plástica sobre o molde.
Este desmoldante pode ser aplicado manualmente ou por spray.

VANTAGENS

1. Baixo Custo.
2. Fácil Aplicação.
3. Versátil pode ser aplicado em molde de fiberglass, madeira, gesso e etc.
4. É utilizado em peça protótipo.

DESVANTAGENS

1. Secagem lenta.
2. O filme plástico fica no molde e na peça.
3. Para remover o filme plástico da peça tem que lavar com água e sabão.


SEMI – PERMANENTE

O semi – permanente pode ser aplicado em molde de fiberglass que serão utilizados nos seguintes processos:
Laminação manual ou Spray up (molde aberto) Vácuo bag (molde aberto com saco de vácuo, RTM e RTM Light (molde fechado para injeção)).

VANTAGENS

1. Maior rendimento na tiragem de peça comparado com CERA e PVA.
2. Uma demão de DESMOLDANTE é suficiente para manutenção.
3. Apresenta maior brilho do molde e peça.
4. Não deixa o molde com a superfície engordurada.
5. O semi – permanente é de fácil utilização, requer pouco treinamento.
6. É utilizado nos moldes dos processos de RTM, RTM LIGHT e LAMINAÇÃO.
7. Evolução dos demais produtos desmoldantes para moldes de fibra.
8. Pode ser aplicado por spray.

DESVANTAGENS

1. Na 1ª utilização tem que realizar o ciclo de aplicação (limpador, selador e desmoldante).
2. Custo de investimento superior comparado com CERA e PVA.
3. Não pode ser utilizado em MADEIRA ou GESSO.
4. Cuidado com armazenamento e estocagem do produto.

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sábado, 3 de julho de 2010